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O documentário “Uma na Bravo Outra na Ditadura”, do meu antigo professor (isto fá-lo parecer velho, mas não é…) André Valentim Almeida é uma agradável experiência. Quando comecei a vê-lo, percebi que se referia a uma geração criada ainda na década de 70. E refere. Mas o que eu não pensei era que eu – ingenuamente a encaminhar o meu ano de nascimento, 1980, para o futuro – tivesse tanto a ver com as pessoas entrevistadas, com os ambientes descritos e os hábitos que agora me parecem rituais de acasalamento dos dinossauros (‘tá bem, se calhar é “dinossáurios” mas não gosto do som). Revi-me num sem número de pormenores nostálgicos – sim, somos mesmo assim – e fealdades fabulosas e genuínas, pelo menos mais genuínas do que o tempo presente. Qual Facebook, qual carapuça! O filme faz todo o sentido. O timing é perfeito, é a altura ideal para olhar para trás, particularmente para as décadas referidas. Numa época em que há tanta gente a ouvir La Roux sem saber quem foram os New Order, a usar malas retro, acessórios retro, a conduzir carros retro, faz todo o sentido. Acima de tudo, realça-se o sentido de humor, o cinismo com que a já referida nostalgia é tratada. Saudável. Muito saudável. E Pedro Ribeiro, acertaste na mouche (o meu Word quer que eu ponha “acertaste na mousse”, vá-se lá saber porquê), o Pisang Ambon fazia mesmo lembrar Tantum Verde. Resta esperar que uma obra destas tenha espaço e tempo de divulgação. Abaixo, está o trailer. Lá mesmo à beirinha, depois de clicarem, estará o filme, em duas partes. trailer do documentário "Uma na Bravo Outra na Ditadura" from Andre Valentim Almeida on Vimeo. Etiquetas: andré valentim almeida, cinema, documentário, uma na bravo outra na ditadura Damon at 6:45 da tarde Etiquetas: animais Damon at 6:47 da tarde É assim. As pessoas, tal como os frascos de molho. O conselho do mundo dos adultos é: rejeitar se o botão central – onde quer que ele seja – estiver deprimido. No mundo dos adultos, as pessoas tristes são objectos indesejados, impróprios para consumo. Se entretanto saírem desse estado, então tudo bem, o que interessa é que riam e sobretudo façam rir. As pessoas no mundo dos adultos tal como os frascos de molho – baratos, práticos, descartáveis. Vou continuar a ver o “Where the wild things are” para aprender com as crianças, os monstros cabeçudos e o Spike Jonze que, no fundo, é uma mistura dos dois. Etiquetas: cinema, desabafos, inglaterra, molho, pessoas, where the wild things are Damon at 7:16 da tarde Etiquetas: 500 days of summer, cinema Damon at 2:56 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |