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Os dias vão esfriando, com uma rapidez indecisa a que não estamos habituados. «Tudo muda, agora nada é como dantes», dirão, com alguma razão pouco menos que científica, os mais saudosistas da praça da Batalha e o Al Gore. E o Bob Dylan, há umas décadas, já apregoava que «os tempos estão a (a)mudar». No entanto, por muito que se altere o clima, que as nuvens venham e vão depois de se hospedarem uns dias por cá, que o calor nos arraste para uma esplanada em pleno Outono, quando já as folhas deviam estalar debaixo dos pezitos esperançados dos miúdos que vão para a escola primária… No entanto… continuarão sempre a haver noites a pedir um serão perto do quentinho de uma lareira e, com a televisão a descansar, uma história simples… Nas ditas histórias, há quase sempre lugar garantido para um ou mais representantes do mundo animal. Há até alguns contos especificamente escritos com o intuito de dar voz ao ladrar, ao uivar, ao miar e ao zurrar. As fábulas carregam com elas uma tradição centenária e uma vontade, quase sempre bem-intencionada, de exemplificar de forma simples o comportamento correcto. «Quase sempre» bem-intencionada, porque também se escreveram fábulas, nos anos trinta e quarenta, acerca dos judeus na incorrectíssima Alemanha nazi. Mas esquecendo por momentos esse episódio pouco digno da História, a maioria dos contos com animais foi escrita para transmitir às crianças um saber, de forma lúdica e fácil de memorizar. (ler resto aqui) Damon at 7:29 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |