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Este foi um fim-de-semana James Bond. Volta e meia apetece-me o enredo ingénuo de um filme da saga mais estilosa da história do cinema. Compreendo algumas críticas ao sexismo latente do protagonista, à estrutura repetitiva, etc. Mas a verdade é que há algo de mágico naquele smoking, naqueles carros, naquela linha de baixo irresistível. Os dois filmes que vi não foram escolhidos aleatoriamente: um representa o princípio da carreira de Bond, apesar de recente, “Casino Royale”, com o mais musculado agente secreto do cinema; o outro é um filme maldito, não reconhecido como parte da família, apesar de ter como protagonista “O” James Bond, Sean Connery, que retrata os últimos dias no activo de um agente com dificuldade em manter-se em forma, e chama-se “Never say never again”. Curiosamente, nenhum dos dois filmes tem o contributo musical ímpar de John Barry, autor de quase todas as bandas sonoras de Bond, entre muitas outras melodias inesquecíveis. Estava eu a pensar nisso, no Domingo, sem saber que, no mesmo dia, em Nova Iorque, o próprio Barry dizia adeus ao mundo. A sua obra estende-se da música para cinema aos outros álbuns, menos conhecidos, como “Eternal Echoes”, indissociável para mim de um argumento que escrevi. John Barry criou algumas das melodias que me fazem fechar os olhos e imaginar-me obrigatoriamente no conforto de uma sala de cinema. Etiquetas: cinema, james bond, john barry, música Damon at 7:21 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |