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A tradicional constipação de Setembro vem como um “ai” bem pronunciado. Estou habituado a que venha e goste tanto disto por aqui que fique sempre por algum – demasiado – tempo. E qualquer sopro inocente me atira para a cama, indiferente a chá ou ben-u-ron. Por outro lado, as tensões perigosamente altas vêm como um “eh, pá”, que não é o gelado da Olá, a não ser que seja engolido todo de uma vez, sem mastigar, com a pastilha elástica manhosa e tudo. Antes da derrota, ainda consegui ir ver “O último voo do flamingo”, de João Ribeiro, baseado num dos mais brilhantes brincalhões da língua portuguesa, Mia Couto. O meu interesse pela obra do escritor moçambicano foi o principal motivo para ir ver o filme. Gostei de ver o excelente trabalho dos actores, quase todos desconhecidos. Alguns efeitos especiais eram dispensáveis porque pouco convincentes, mas não se pode ter tudo. Ando a construir pequenos vídeos para o Festival Literário de Poole, em Inglaterra. Não sei muito bem quantos, porque ainda não me disseram quanto tempo vou ter, nem que meios. É uma sensação familiar, para um português. Etiquetas: cinema, constipação, mia couto, o último voo do flamingo, tensões Damon at 6:29 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |