lkkk lkjhg
quarta-feira, fevereiro 09, 2005


Existem inúmeras cançoes de autores mais ou menos conhecidos, mais ou menos recomendáveis, que falam de postais recebidos de parte longínqua ou nao, de alguém mais ou menos próximo que, de momento, se encontra relativamente longe. Também há a versao «referir-destinatário-do-postal», como na «postcard to Rosie», dos Divine Comedy. Por outro lado, o Tom Waits evoluiu, com a chegada do século XX (toda a gente sabe que ele é muito mais velho do que isso...) para o uso do telefone quando escreveu a «telephone call from Istanbul».

Nao conheço nenhuma cançao chamada «postcard from Tampere». E, na verdade, nao sendo este bem o caso, já que o postal que tenho na mao até tem o carimbo de Helsínquia, acho que «postcard from Tampere» dava um excelente título para uma cançao. Podia falar de frio e de neve. Podia contar a historia de um senhor que numa estranha bicicleta de tres rodas (sim, eu sei que já nao seria bicicleta) atravessasse a cidade coberta de neve, distribuindo sacos cheios de novidades, de notícias do resto do mundo, talvez dos países quentes, como o nosso. O senhor, de sorriso no rosto, boné bem enfiado na cabeça para nao deixar entrar o frio nem sair as ideias, seguraria com as luvas recheadas da experiencia das suas maos, os sacos que também poderiam conter pao quentinho ou a matéria com que ele se faz. Ou cobertores para aconchegar do Inverno.

Pouco sei de Tampere. E mesmo de Helsínquia, nao posso dizer muito. Mas talvez venha a escrever uma cançao sobre isso. Conta-me mais coisas!


Damon at 1:09 da tarde

terça-feira, fevereiro 08, 2005

cançao do momento: pulp, «trees».

tenho a minha frente um papel com nomes de orgaos de comunicaçao social. É suposto escolher aqueles que me dao mais jeito ou simplesmente os que prefiro. Tenho que entregar este papel dentro de poucos dias. E esperar. Nele reside uma aparencia de futuro. Mas é mesmo só isso. Um futuro efémero. Porque a grande fatia de futuro que a vida ainda há-de comer, essa é ainda uma mistura de ingredientes incertos. Mas nao faz mal. O futuro que esta folha fotocopiada representa, ainda que efémero, curto, pode significar aquilo que se retira sempre de positivo em tudo o que nos acontece: experiencia. Tenho as ideias semi-definidas. Nao vou pensar na minha média baixa nem na média alta dos outros. Vou-me concentrar naquilo que gostava mais de fazer, tendo consciencia de que dificilmente fico lá depois desta etapa. E vou acreditar que seja o que for vai ser bom.

Damon at 1:31 da manhã