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O terrível momento em que as celebrações deixam de fazer sentido. A terrível imagem do vazio na agenda dos sorrisos. Desculpa mas não há mais nada. Nem garantias para o futuro. Quase não há sonho. Nada para além de ti. Que se lixe o mundo. Ele não tem o teu brilho. Damon at 9:37 da tarde Se as árvores são confidentes Quadros que eu risco e magoo, E se os seus ramos são braços Que se recusam a abraçar-me... Não importa, Sou mais eu na sua companhia, Mais alma e mais corpo e Mais sangue e seiva e suor. Começo a pintar folhas e frutos, Mãos que os colhem E que os descascam Bocas que os mastigam, Gargantas que os destilam em vinho acre. Tremo na certeza da peneplanície Que não acaba, que não sobe nem desce, Não estou lá mas é como se estivesse, Rodeado de vazio, à espera de ser eu A colher os frutos, A descascá-los, A mastigá-los, A beber a embriaguez sóbria das suas salivas. Se as árvores não me falam, Não me confortam com palavras, São demasiado verdes e cruas E despidas de uniforme, Não importa, Eu é que complico os conceitos. Damon Durham. Damon at 2:20 da tarde Damon at 7:10 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |