lkkk
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Coisa feia, um homem que chora. Inadmissível, então se for um adulto… E logo alto, robusto, de barba rija e apontada para a frente, firme e hirta. Ainda mais infame se tivermos em conta que estamos em pleno século XXI, quando um sorriso se traduz por dois pontos e um parêntesis fechado que nunca se abriu e a uma piada bem contada se responde com um «lol». Um homem que viaja com os amigos, também eles homens, por uma estrada sinuosa no meio do verde, em busca do descanso de um domingo. Depois de uma curva, uma varanda perfeita para o rio Douro que, silencioso, lembra a todos a chuva que pode vir mas também todas as praias das suas margens. Pára-se o carro na berma de pedra esburacada pela erosão. Abrem-se os olhos para a percepção de que não precisamos assim tanto do estrangeiro para ver paisagens bonitas. Ali mesmo, à nossa frente, se desenham cheiros e melodias, estórias e história. (ler resto aqui) Damon at 10:34 da tarde
Sentei as palavras num café, de manhã, para fugir ao vício dos dias a começar à tarde. Pedi um croissant aquecido, com manteiga e uma garrafa de UCAL, de onde jorram sempre memórias que sabem bem, nesta altura do ano. Pensei em presentes. Pediram-me uma lista, crença desesperada de que o Pai Natal ainda esteja vivo. Também as peço, de vez em quando, e talvez seja assim que um pouco erradamente ele sobreviva. Damon at 12:18 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |