lkkk
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Não tenho mais nenhuma amiga com uma voz destas. Desculpem. Tenho amigas fabulosas, lindas, sensuais ;-), geniais e generosas, em suma, as melhores do mundo, mas mais nenhuma canta como a Reni. Ainda agora, mais de um ano depois do nosso último encontro musical, arrepio-me todo ao ouvir a “Swim” ou a “Garden of One” – mas principalmente a primeira – e a lembrar-me de auscultadores em jeito de tapa-orelhas, caminhando pela Bleecker, pela Houston, pela Ludlow, e depois de volta, pela estação de metro da Brooklyn Bridge, pelos destroços vivos do World Trade Centre, de volta a New Jersey. Também não tenho mais nenhuma amiga que esteja a gravar um álbum com uma grande editora – um amigo, sim, o Rui e os “seus” X-Wife – e que me tenha mandado um e-mail esta semana, lembrando-me de que não se esqueceu de mim, de que conserva os meus poemas e as fotos de Portugal que lhe mandei. Cheguei a pensar ter metido a pata na poça, com a minha espontaneidade latina, indisfarçáveis emoções sempre à flor da língua. Pelos vistos, não, e ainda bem. Aqueles que ainda não o fizeram, oiçam “Swim”, de Reni Laine, e percebam o que eu quero dizer. Ou pelo menos aproximem-se. Etiquetas: amizade, música, new york, reni laine Damon at 10:21 da manhã
Lá fora, senti o vento adormecer-me os membros, enquanto lutava contra o caminho e todos os seus aliados atmosféricos. Senti pequenas lágrimas secas prejudicando a visibilidade, transtornando os olhos forçados a olhar em frente, mas para baixo, quando “the only way is up”. Desculpas. Mas, e cá dentro, porquê este calor parecido com o frio exterior? Porquê estas queimaduras de gelo, esta máquina de acinzentar os dias de sol? Damon at 10:24 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |