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Há já muito tempo que não pego nos meus projectos de escrita – aqueles de quem espero beijos e abraços e um agradecimento final. Em vez disso, dedico-me a trabalhos de construção arrastados no tempo ou, pura e simplesmente, a nada. Hoje, enquanto pensava na fruta que me apetecia comprar, reparei num pormenor que me lembrou de uma ideia que tive há coisa de dois anos – um pouco mais, talvez – para me relançar na maratona de escrever um romance. E reparei que continuo a considerá-la uma óptima ideia. Então porque não lhe voltei a pegar, porque estanquei o seu desenvolvimento quando tudo apontava para que fluísse com leveza até ao mar final? Preguiça? Receio? Não, não vou usar a costumeira falta de tempo como desculpa. Estou sempre a tempo, é certo, mas também sei que não devia ter parado. E agora, como recomeçar?... Damon at 10:06 da tarde Pronto, fui pela primeira vez ao casamento de um amigo. Daqueles amigos da minha idade, portanto, cuja vida e suas etapas acabam por ter um maior impacto em mim. Não vou a muitos casamentos, por isso, acabo por precisar de esclarecimentos ao longo da cerimónia, particularmente na igreja, onde me sinto completamente a mais. Mas não são esses “pés pelas mãos” a que me fui habituando com regularidade que mais me fazem pensar. É a cena típica de um filme “pipoca”: o solteirão, nostálgico e introspectivo, no casamento do amigo. Sem namorada. Sem uma “escort girl” para disfarçar. Sem nada, a não ser outro amigo – caso único – na mesma situação. Como já deixei claro, a cerimónia religiosa pouco ou nada me diz, a não ser o respeito que me merecem as crenças mais ou menos fundadas dos outros. Mas é a ocasião em si. Eu podia dizer que o casamento me é indiferente, que o que interessa é estar com a pessoa que amamos. E esta última parte é sem dúvida preponderante. Mas eu sou assim, gostava de viver numa casa à beira-mar, com um cão e um gato, a mulher que eu amo e um rebento só nosso. E também gostava de casar. E não me imaginava “tão” solteiro por esta altura da vida. Bom, que o Pedro e a Joana sejam felizes para sempre… Etiquetas: casamento, desabafos Damon at 7:01 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |