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O suplemento Ípsilon, do Público, traz um artigo acerca da publicação da primeira biografia do ditador salazar. Parece-me conveniente começar por reforçar a necessidade antiga de ter em livro o relato da vida do homem que conduziu os destinos de Portugal através do fascismo. Gostava de o ler, para aprender mais acerca de uma das figuras mais odiadas da minha memória – feita de livros, contos, histórias tristes e abafadas. Nasci depois do 25 de Abril, com uma noção muito clara do valor que a Liberdade tem; com uma admiração enorme por Salgueiro Maia e seus Capitães. Sem filiações partidárias, não escondo o fascínio que a mais bela revolução do mundo me provoca. Perco-me – livremente – nos poemas de Zeca Afonso, de Sérgio Godinho, no simbolismo kitsch de “E depois do Adeus”. E envergonho-me dos comentários publicados no site do Público, abaixo do artigo já referido, implorando o regresso de alguém que aceitou presentes de hitler – bastaria isso mas há tanto, tanto mais – e enviou para o Tarrafal homens que não concordavam com as suas ideias tacanhas. Como Português, envergonho-me. E acabadinho de regressar à Pátria, coisas destas fazem-me apetecer o exílio. Damon at 2:38 da tarde Etiquetas: sue johnston, televisão, trevor eve, waking the dead Damon at 11:45 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |