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cançao do momento: dEUS, «nothing really ends» Cadernos do sudoeste 2004 O regresso a casa O silencio. Entrar em casa. Beijar os pais. Pousar as malas e sentir a aus?ncia de ruído, a perturbadora viol?ncia do regresso ? tranquilidade. Quatro dias n?o s?o nada e eu tenho que ter vinte e poucos anos nalguma coisa. Sinto a falta dos gritos a meio da noite, dos disparates produzidos após os banhos nocturnos e o nevoeiro; da mistura atrapalhada dos corpos debaixo dos chuveiros; dos vídeos dos Pluto, dos Keane, dos Rammstein e da Câmara Municipal de Odemira, formas de encher chouriços entre os concertos; das filas pouco rectilíneas para o p?o com chouriço; do constante abrir e fechar dos fechos das tendas; do som «ploc ploc» dos chinelos; dos djambés omnipresentes e audíveis em qualquer canto da zona; da música, acima de tudo, dos saltos, da emoç?o antes e durante os concertos, principalmente das bandas que sabem que n?o basta tocar, sabe bem falar com o público (ainda bem que n?o s?o todos como os Kraftwerk…). Mesmo que a febre n?o seja a mesma de uma adolesc?ncia menos longínqua do que ?s vezes parece. Aqui, em casa, há uma paz aparente que ?s vezes n?o desejo. Por muito que goste de ver os meus pais novamente. Mas quatro dias n?o s?o nada. E tenho que ter vinte e poucos anos nalguma coisa. Damon at 7:32 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |