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canção do momento: suede, "sadie" E que tal, um dia, sair do trabalho, à tardinha já escura, com as estrelas a entrar na sala do céu e a instalarem-se lentamente para o filme da noite, entrar no carro e ligar o rádio – Morrissey, “Vauxhall and I”, hoje, pode ser? – e dar à chave como quem sorri, atravessar a cidade como quem voa devagarinho, ver nos sinais vermelhos uma pausa, nos verdes uma aproximação e nos amarelos a certeza de que depressa ou devagar, não importa, chegar a casa – aquela virada para o mar, pode ser? – e encontrar o cão e o gato a brincar juntos, na cozinha, levantando-se em uníssono para as boas-vindas, ir fazendo o jantar enquanto não chegas – lasanha, hoje, pode ser? – e pôr a música a tocar enquanto o forno aquece – Elvis Costello, agora, pode ser? – até que o som de reco-reco da chave na porta me faz aproximar para te acolher nos meus braços – pode ser? – e passarmos o resto da noite a conversar na sala, com o mar cantando lá fora… Etiquetas: amor, casa à beira-mar, conduzir, elvis costello, lasanha, morrissey Damon at 12:02 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |