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Ciência e violência: a rima maldita A Associação ANIMAL está a organizar uma manifestação contra a experimentação em animais, e que vai acontecer amanhã, dia 25 de Outubro, às 16 horas, em Lisboa. A propósito dessa acção, mais uma que se espera, desta vez, chegue aos ouvidos congestionados de quem pode fazer alguma coisa, revisitamos um tema que remete de forma macabra para os mais violentos episódios do cinema de terror. Porquê insistir em rimar ciência com violência, se desses versos não sai certamente poesia? Se desses versos sai o alimento de uma indústria que vive, de sorriso ensanguentado no rosto, do massacre de pobres criaturas com a desculpa do comodismo da suposta e imposta supremacia humana? Como sempre, nestas coisas da dor e do sofrimento, pede-se ao leitor que se coloque no lugar da vítima, que se imagine a servir de objecto de estudo por parte de um grupo de estranhos seres de bata aparentemente imaculada – nem o melhor detergente dos mais insistentes anúncios dobrados do castelhano consegue destruir a evidência da crueldade – que usam o seu corpo, que o cortam, que o queimam, com o leitor a ver, sem perceber, mas a ver, a sentir… Milhões poderiam descrever a sua experiência dessa forma caso tivessem acesso a um alfabeto que se traduzisse em palavras humanas. Assim, estes animais limitam-se a chorar à sua maneira, sendo ignorados porque é fácil fazê-lo. (ler resto aqui) Etiquetas: vida animal Damon at 4:41 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |