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canção do momento: feist, «how my heart behaves» Então, a ideia de esbarrar contra uma parede vazia. Melhor: esbarrar contra o vazio, a escuridão, bater, ricochete, voltar a bater do outro lado, no espelho do mesmo vazio. Caminhar sem saber, livre de perspectivas, expectativas, incentivos; preso à necessidade e à ausência da necessidade concreta. Então, a ausência de futuro. O presente dorido, desembrulhado antes do tempo, para revelar uma caixa vazia. O passado reunido na despensa, fora de validade, gritando «eu sou experiência e deves ver-me enquanto tal», sempre mas sempre insuficiente. Damon at 11:05 da manhã
Confesso que, tal como uns noventa por cento da população mundial, me borro de medo de vir a encontrar um desses exemplares em traje de banho nas praias de Matosinhos. Confesso que admiro os restantes dez por cento de seres humanos que, ou porque as pancadas foram tantas que se confundem com coragem, ou porque – esses então, tão pouquinhos – são verdadeiramente corajosos, se atrevem a lidar de perto com animais tão poderosos. Ao contrário do que possam imaginar, por se julgar que o medo serve de justificação para a violência, não admiro os homens que, abusando dos dentes afiados e esfomeados que se escondem nas suas mentes doentias, roubam sem sentido a vida a outros animais. (ler resto aqui) Etiquetas: vida animal Damon at 12:11 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |