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canção do momento: underworld, "born slippy" (como no fim do Trainspotting) Entreguei o último trabalho, o portfolio final do mestrado. De repente, o vazio. Das muitas queixas que descaradamente publico aqui, nenhuma delas tem a ver com os maravilhosos minutos que passei a criar histórias. Daí o vazio. Mas não estou triste. Apenas nostálgico de um curso que me fez ter duas certezas: a de que é mesmo isto que eu quero; a de que é tão difícil como parece ser bem-sucedido nesta área. Encontrei colegas cordiais – fiquemos por aí, não há cá espaço para grandes amizades – e professores que são seres humanos, acima de tudo. John Foster é alguém com lugar garantido no meu livro de mestres, exemplos de inteligência, sabedoria e humanismo, em todos os sentidos que esta última palavra pode tomar. É o terceiro de uma lista liderada por uma Helena e por uma Cristina cuja amizade está mais que comprovada. Na hora do balanço, não há lugar a grandes manifestações de emoção que ultrapassem o meramente profissional. Há excepções, uma delas já referida. Nesta hora, há que pensar com orgulho no resultado prático deste ano de trabalho árduo mas – quase – sempre muito agradável: - 3 guiões para curtas-metragens; - 3 guiões para muito curtas-metragens (2 produzidos); - 4 peças de rádio (3 para crianças); - 1 documentário de rádio; - 1 peça de teatro (apresentada ao vivo); - 1 guião para animação; - 1 guião multimédia para crianças (como co-autor); - muitos esboços para o futuro. Etiquetas: balanço, escrita, inglaterra, mestrado Damon at 1:03 da tarde Há uma distância Quase marítima entre nós. Nenhum engenheiro se atreveria A projectar uma ponte que nos unisse. Uma estrada comprida, Larga, veloz e confortável Seria rapidamente engolida Pelo pó e pela sua matéria-prima. Tu és como os Balcãs, Sempre desejosos de explodir, Alastrando os braços teimosos Ao resto do mundo. Eu sou como a Noruega, Rica e descomprometida, Só que a minha riqueza Cabe no bolso das calças De uma criança de seis anos. Partilhamos o tempo, pelo menos, Um tempo, uma só oportunidade Para mexer os lábios roídos E apontar um ao outro As armas que trazemos Nas pontas gastas dos dedos. Bendita ilusão, Este vidro, um poço sem água, Uma janela sem vento. Apesar de todas as léguas, Todos os metros e litros, Posso sempre ver-te Se me puser em frente ao espelho. Etiquetas: poema Damon at 6:00 da tarde Damon at 1:04 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |