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canção do momento: Banjo or Freakout, “Left it alone” Sentei-me num banco virado para o campo de cricket. Tentei ler mas senti-me facilmente distraído pelo miúdo cuja mãe tentava ensinar a andar de bicicleta. Há algo de mítico nesse processo. Dizem que nunca se desaprende. A criança sorria descaradamente de cada vez que pedalava mais do que uns metros sem cair. Eu sorria com ela. Cinco minutos depois, chegou outro aprendiz do mesmo ofício. Mas este era diferente. Adolescente quase adulto. E é curioso que, mesmo com as quedas de ambos, uma diferença saltava à vista: tudo era tão natural na forma como o miúdo pedalava, como se a bicicleta fosse cúmplice da aprendizagem; ao contrário, o adolescente parecia alguém perdido em frente a um electrodoméstico complicado. Pensei: “bem, as bicicletas têm realmente mais que se lhes diga do que simples metal com duas rodas”. A literatura precisa de mais histórias de bicicletas. Etiquetas: bicicletas Damon at 6:03 da tarde Descobri o rio. Lá estava, atrasado e preguiçoso, arrastando pequenos ramos como souvenirs, ao longo do caminho. Alimentando-se de porções de lama dissolvida. Vi-o, quase escondido atrás do movimento da auto-estrada. Os meus sapatos, cobertos de uma estranha sopa de terra. Mas senti-me privilegiado. Tal como o corajoso cão de três patas e o homem de olhar viajante que o acompanhava. Damon at 9:34 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |