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Os amigos movem-se. Mesmo quando sou eu que me movo, há uma ilusão de sentidos que faz com que aqueles que permanecem, aparentemente se afastem. Como o nosso comboio estacionado na linha parece andar quando é o veículo da linha ao lado que inicia a marcha. Os amigos movem-se porque têm vida, daí que não se atirem pedras, não se culpe ninguém, são as vicississississitudes… E há sempre o medo inegável de que não fiquem. Ou melhor, de que não mantenham o seu estatuto, porque a distância é inimiga da nitidez, há imagens que têm tendência a diluir-se até desaparecerem. Não nego esse medo precoce – ainda falta um verão inteiro pela frente – mas não quero com isto mostrar falta de confiança nesses amigos. Pelo contrário. Do que eu tenho mais receio é da minha inexistência sem a sua presença – tão cobarde que eu sou. Os amigos movem-se. Movem-me. Tocam-me. Mais do que ninguém. E os amigos são também estes inocentes bichos que adoro e que me adoram de uma forma totalmente inocente, porque inconsciente. Vi parte do debate na SIC. Não o suficiente para tirar conclusões que não tivesse já tirado. Mas ainda fico chocado com a podridão humana. Obrigado, Rodrigo Guedes de Carvalho, por trazer o tema à baila, a bem de uma humanidade desejosa de evolução. Etiquetas: amizade, animais, desabafos Damon at 12:32 da manhã Damon at 12:50 da manhã Etiquetas: chuva, desabafos, quase Damon at 12:51 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |