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quinta-feira, junho 24, 2004
canç?es do momento: «A Portuguesa» e «God save the Queen»

Nem sempre é fácil ter 2 países... Nunca é fácil quando eles se encontram nos quartos-de-final de um campeonato europeu de football. Que ganhe o melhor!!!

Damon at 7:43 da tarde

segunda-feira, junho 21, 2004

canç?o do momento: Pulp, «Someone like the Moon»
frase do momento: «Contra os canh?es, marc(h)ar, marc(h)ar!»

Vencemos a Espanha numa verdadeira Aljubarrota futebolística. Derrotámos a arrogância de um país que sempre se habituou a olhar-nos de cima para baixo, «nuestros hermanos» quando é preciso, acima de tudo, donos e senhores de uma península que julgam ser sua. Estou certo que neste momento já circula no país vizinho o cartaz com a cabeça do árbitro a prémio porque de certeza que os espanhóis viram neste jogo algum lance duvidoso. A culpa só pode ser do «co?o» do árbitro, n?o é verdade?...
Vimos o jogo na marginal de Gaia, num ecr? terrível, onde n?o conseguiamos ver a bola, mas que, mesmo assim, parecia uma fogueira ? volta da qual uma multid?o se aquecia. Fomos ao Porto celebrar como se já fôssemos campe?es europeus. Cantámos juntamente com suecos, dinamarqueses, holandeses, etc. que, depois de b?bedos, s?o todos portugueses. No fim, faltou qualquer coisa.

Damon at 1:05 da manhã

domingo, junho 20, 2004

Eu sei que n?o existe mas apetece-me lá ir e sentar-me, numa esplanada submersa, enquanto os peixes percorrem as estradas livres ? minha volta. Eu sei que nunca poderia existir, seria demasiado normal para pessoas como nós, seres fragmentados, espalhados no corpo como brinquedos no quarto desarrumado. Um dia, disseram-me para deixar de ser assim, para me aproximar da leveza sem obrigaç?es nem constrangimentos e partir, com um sorriso bem pintado no rosto cheio de base, em direcç?o ? multid?o. «Talvez ainda possas ser alguém», disseram. Nunca consegui levar a sério as palavras de alguém que nunca se despiu. Alguém que, por mais que tire a roupa, tem sempre mais algum casaco, mais alguma camisola interior escondida. Nós somos demasiado reais para nos adaptarmos ? realidade. Somos demasiado verdadeiros para existir. Apetece-me lá ir e sentar-me, numa esplanada submersa, e ver quanto tempo aguento sem respirar.

Damon at 12:45 da manhã