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disco do momento: belle and sebastian, «storytelling» esta noite, sinto-me só. e sem vontade de importunar a vida dos que me sao naturalmente próximos. consciente de que também eles t?m uma vida a viver com as respectivas companhias. ou nao. há pessoas que gostam de estar sozinhas. que precisam. eu ?s vezes também preciso de estar sozinho. mas esta noite nao. e daqui a pouco até vou sair de casa. para um bar provavelmente cheio de gente. para ter uma reuniao e discutir infinitamente assuntos com fim ? vista. e vou sentir-me só. nao sei porqu? as pessoas acham-me com cara de quem gosta de estar só. e ?s vezes até gosto. ?s vezes, nao. muitas vezes, nao. esta noite, nao. Damon at 10:40 da tarde poucas vezes regresso a minha antiga escola primária. Depende da duraç?o dos mandatos políticos e dos caprichos dos Presidentes. Hoje, por ocasiao de mais umas eleiçoes, lá fui eu, pela rua abaixo, percorrendo o caminho que, noutro tempo, de mochila as costas, me levava a uma actividade que, na maioria das vezes, me dava prazer. Foi curioso, no meu último ano como estudante, regressar ao sítio onde o fui pela primeira vez (se exceptuarmos a pré-primária). Nunca me calha a minha antiga sala, tenho pena, gostava de ver como está, se as mesas ainda s?o as mesmas... No entanto, ao subir as queixosas escadas de madeira, hipocondríacas como sempre, pareceu-me ouvir as mesmas queixas, os mesmos lamentos para n?o serem levados demasiado a sério: «estas crianças n?o me poupam os degraus, sobem-nos e descem-nos demasiado depressa, com as botas cheias da lama do recreio». votei em consciencia, olhando com cuidado para o quadrado onde punha o «x». Olhei com desdém para um partido que usa um facho (fascio?) como simbolo e sorri, certo da sua inevitável derrota, uma chuva que extermine (acho que esta palavra lhes diz algo...) a chama da sua incendiária e disparatada existencia. Viva a Democracia! e vim para casa, estudar. Pelo caminho, ainda compus com palavras uma canç?o que, nunca se sabe, pode vir a existir... Damon at 7:16 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |