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terça-feira, maio 25, 2004
Manifesto pró-Borras

O Borras é blog!
Se todos os blogs fossem como o Borras, o mundo n?o estaria t?o borrado!
O Borras é limpo!
O Borras cheira bem!
O Borras sabe vestir-se e apresenta-se em público como um blog de respeito!
O Borras faz um post parecer uma epopeia!
O Borras é uma epopeia!
Quando se abre o Borras, entra um perfume pelo quarto e o dia corre melhor!
O Borras é pequeno-almoço!
O Borras é almoço, lanche, jantar, ceia e todos com sobremesa incluída!
O Borras é café!
O Borras é de todas as cores que quisermos porque o Borras n?o é chato!
N?o se repete como este manifesto!
Este manifesto é melhor se for lido no Borras!
O Borras l?-se!
O Borras bebe-se e saboreia-se e repete-se porque se quer mais!
O Borras n?o enche, preenche!
O Borras n?o engorda, enriquece!
O Borras n?o enjoa, satisfaz!
O Borras é poeta!
O Borras merece o Nobel!
O Borras é nobre!
O Borras é nobre porque é gente!
Se eu fosse um blog, queria ser Borras!
Se eu fosse um café, seria um café orgulhoso de ter Borras!
E ainda há quem lhe estenda os olhos!
E ainda há quem lhe queira tocar!
E ainda há quem se borre com medo que o Borras morra!
E ainda há quem o queira cheirar!
E ainda há quem goste tanto dele que o queira ver nu para depois vesti-lo!
E ainda há quem lhe queira oferecer flores!
E ainda há quem lhe queira oferecer sementes que um dia ser?o flores e árvores!
E ainda há quem queira beber café apenas para ficar com as Borras!
O Borras faz falta!
O que faz falta é animar o Borras!
Viva o Borras, viva! Pim!

Carlos Luís Ramalhao





Damon at 1:33 da tarde

segunda-feira, maio 24, 2004

canç?o do momento: Beth Orton, «Couldn't cause me harm»

Fotografei a chuva e ela parou por momentos. Guardei a máquina no bolso e voltei para dentro, feliz por ter conseguido quebrar aquela triste corrente. N?o gosto de chuva. É demasiado parecida com aquelas gotas que as torneiras e os olhos de vez em quando n?o conseguem suster. Sentei-me na cama interminável do meu quarto infinito e fiquei a olhar para a fotografia, sorrindo por n?o estar a chover. Só ent?o me apercebi de que o facto de n?o estar a chover n?o significava obrigatoriamente que fizesse sol. O facto da chuva ter parado n?o significava obrigatoriamente que tu fosses voar até ? minha janela. Apaguei a fotografia e dei ? chuva toda a liberdade para cair.

Damon at 11:22 da manhã