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Manifesto pró-Borras O Borras é blog! Se todos os blogs fossem como o Borras, o mundo n?o estaria t?o borrado! O Borras é limpo! O Borras cheira bem! O Borras sabe vestir-se e apresenta-se em público como um blog de respeito! O Borras faz um post parecer uma epopeia! O Borras é uma epopeia! Quando se abre o Borras, entra um perfume pelo quarto e o dia corre melhor! O Borras é pequeno-almoço! O Borras é almoço, lanche, jantar, ceia e todos com sobremesa incluída! O Borras é café! O Borras é de todas as cores que quisermos porque o Borras n?o é chato! N?o se repete como este manifesto! Este manifesto é melhor se for lido no Borras! O Borras l?-se! O Borras bebe-se e saboreia-se e repete-se porque se quer mais! O Borras n?o enche, preenche! O Borras n?o engorda, enriquece! O Borras n?o enjoa, satisfaz! O Borras é poeta! O Borras merece o Nobel! O Borras é nobre! O Borras é nobre porque é gente! Se eu fosse um blog, queria ser Borras! Se eu fosse um café, seria um café orgulhoso de ter Borras! E ainda há quem lhe estenda os olhos! E ainda há quem lhe queira tocar! E ainda há quem se borre com medo que o Borras morra! E ainda há quem o queira cheirar! E ainda há quem goste tanto dele que o queira ver nu para depois vesti-lo! E ainda há quem lhe queira oferecer flores! E ainda há quem lhe queira oferecer sementes que um dia ser?o flores e árvores! E ainda há quem queira beber café apenas para ficar com as Borras! O Borras faz falta! O que faz falta é animar o Borras! Viva o Borras, viva! Pim! Carlos Luís Ramalhao Damon at 1:33 da tarde Fotografei a chuva e ela parou por momentos. Guardei a máquina no bolso e voltei para dentro, feliz por ter conseguido quebrar aquela triste corrente. N?o gosto de chuva. É demasiado parecida com aquelas gotas que as torneiras e os olhos de vez em quando n?o conseguem suster. Sentei-me na cama interminável do meu quarto infinito e fiquei a olhar para a fotografia, sorrindo por n?o estar a chover. Só ent?o me apercebi de que o facto de n?o estar a chover n?o significava obrigatoriamente que fizesse sol. O facto da chuva ter parado n?o significava obrigatoriamente que tu fosses voar até ? minha janela. Apaguei a fotografia e dei ? chuva toda a liberdade para cair. Damon at 11:22 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |