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lkjhg
múzequinha do momiento: rui beloso, "puorto cuobes" Já tinha lido o “Trainspotting” e o “Lixo” mas nas cómodas versões traduzidas. Agora que decidi ler os romances em língua inglesa na versão original, deparei-me com o facto do lunático Irvine Welsh ter decidido escrever como as pessoas falam… na Escócia. O resultado é que a leitura demora o dobro do tempo. Entretanto, porque não adaptar o formato ao contexto português e, neste caso, portuense? Sim, porque se fomos buscar tanta coisa a Endemóis e afins, porque não estender o intercâmbio unilateral, em que somos tão bons, à literatura? Sendo assim, aqui fica uma amostra do que pode ser o romance “Puorno, uóah”, de Ervino Galês: “O rio Douro brilhava como o molho da francesinha acabada de fazer. Levou o fino à boca e foi então que o viu. Chamou-o: -Ó colegueinha, ánda cá! Uoilha, conheces o Quinhe Manieta? O gaijo que bende mortailhas… -Uóah, o quié que tu queres? Bai masé pó c$?~1ho que te f?da, cabrom de m?~!da! Tu desmarca-te que eu bou mas é ao taicho, teinho a patroua à espera… -Espera, uóah! Teinho aqui uma ciena pra teie, é bãoe! Bais gainhar munta massa co isso, num seijas assinhe, Leitos… -Ieeé, choupa-me a ber seu deixo… Tu queres masé chular-me outra bez cumo quándo me lebastes a conhecier o gaijo que era super dragom e que me queria bender gánza. Tás masé tuolo, uoah! -Num há dubda qués miesmo tone quinhe, ó Leitos! Mas tu bais-te arrependier, deixa o Toneinho Zaruolho apanhar-te em Cedofeita quêle acatrepa-te que tu até bais mánco pra casa, masé! O rio Douro tinha perdido o brilho, momentaneamente. Já nada parecia importar, nem mesmo a francesinha moribunda, linguiça de fora, esvaindo-se em molho. Foi então que ele a viu. Chamou-a: -Ó boua, ánda cá, c?ãilho!” (continua…) Damon at 4:31 da tarde
Damon at 12:45 da tarde
Não me façam rir... "Entrepreneur", moi? São demasiados crepes e sopas de ninho de andorinha... só pode ser... Damon at 5:00 da tarde
Damon at 4:54 da tarde
Obrigado pela deixa, Inês;-) Damon at 4:53 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |