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Ruas e ruas de barracas com títulos de fazer inveja às piores piadas do Fernando Mendes. Todas iguais e a vender exactamente a mesma coisa. Pessoas que se atropelam umas às outras. Eu diria: pessoas que tropeçam umas nas outras. Hálitos insuportáveis. Convívio salutar com pessoas desconhecidas até então; pessoas que, na semana seguinte, quando não é no dia seguinte, voltam a ser desconhecidas. Vomitado de todas as cores, texturas e odores. Casas-de-banho perfumadas e decoradas com gosto. Mais para o fim, quando não é logo no princípio, pessoas de cor azul-esverdeada de cabeça pendurada fora do carro. Sirenes. Charros. Gente cool. Bêbados, bêbados e mais bêbados (não há nada mais fútil do que um bêbado, seja ele poeta ou pedreiro). Uma geração que se afoga porque não conhece outras maneiras de se divertir. E recordações. Angústias, medo, chuva durante o cortejo (uma chuva miudinha, só minha; uma miudinha vista por entre a chuva, essa nunca foi minha). E a solidão da diferença. Iupi. Está a chegar a queima das fitas… E ainda que já não seja estudante, sinto-me a ser puxado para o vácuo vazio e com mau hálito. Damon at 12:16 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |