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“Poc”, diz o balde do lixo. Acabam de lhe tirar os seus maiores tesouros. Ninguém o percebe. Chamam “tralha” às únicas coisas que verdadeiramente o preenchem: bolas de papel com contas de telefone, cascas da banana que serviu para enganar o almoço, faxes que não eram desejados, páginas impressas que sairam borratadas, esferográficas cuja tinta secou… E ele só fala quando o pousam no chão. Ou quando o pontapeiam por baixo da secretária, aí é que dói. Sente-se desactualizado. Agora está na moda os baldes do lixo fazerem dietas especializadas: uns ficam com os plásticos, outros com o papel, outros ainda com as pilhas. Mas este objecto vermelho, riscado e ligeiramente lascado, ainda não se habituou às modernices. “Tap”, diz a secretária de contraplacado quando, acidentalmente, a agrido… Damon at 6:30 da tarde Existem homens que mordem os cães – quem diz cães, diz gatos, diz canários e todo o tipo de animais – por não saberem aceitar que também eles têm direito a revoltar-se, de vez em quando. (ler resto da crónica aqui) Damon at 2:59 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |