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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

canção do momento: guillemots, «by the water»


«Sometimes, I feel like nothing’s ever gonna change»

Deitado, deixando o sol entrar em fatias não demasiado grossas para não estragar a estúpida melancolia do quarto. Passando uma faixa à frente, «By the water», uma raridade dos Guillemots, e aquele refrão entoado num lamento permanente, como quem está habituado à frase e ao seu choro mas não hesita em repeti-la: «sometimes i feel like nothing’s ever gonna change». É assim que eu me sinto – continuo a sentir. E mesmo que constate o óbvio – muita, tanta coisa mudou – o sentimento permanece: «às vezes sinto que nunca nada vai mudar» e ficam como aço, sem que a água as oxide, as palavras «nunca» e «nada». Sendo que até a paisagem por trás de minha casa mudou: as árvores caíram de pé, cederam o seu lugar a fábricas e ruídos e sirenes e motores. Sendo que até eu perdi três quilos de lastro no último mês. Sendo que tenho menos alguns cabelos que insistiram em ficar a dormir na almofada hoje de manhã. Sendo que já veio a chuva e o sol e a chuva e a neve não veio porque todas as mulheres pareceriam vestidas de noiva, então. E mesmo assim, «sometimes i feel like nothing’s ever gonna change».


Damon at 3:27 da tarde

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

canção do momento: pulp featuring nick cave, «disco 2000»



Hoje é um belo dia porque hoje é o dia do primeiro episódio da quarta temporada do House na TVI!!! Alegrem-se cínicos, mal-barbeados e coxos, a saúde volta a entreter-nos depois das chamadas entre o INEM e os bombeiros... Vicodin! Vicodin! Vicodin!

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Damon at 7:44 da tarde

domingo, fevereiro 10, 2008

canção do momento: the kinks, «dead end street»

Ontem, pela conjugação de interesses e comodidade, desci pela primeira vez até à Ribeira no elevador dos Guindais, o famoso funicular. Nos ouvidos, by the way, “The Lighthouse”, dos Interpol, estranhamente calma, uma espécie de “Song to the Siren” com guitarras. A visão do Douro das pontes e das cascatas sanjoaninas de casas e mais casas aconchegadinhas conseguiu comover-me. Um sábado de Inverno cheio de sol fez-me sentir orgulhoso desta terra tão genuína.

Hoje comentei com um amigo que, de cada vez que viajo, quando regresso, gosto mais do Porto. E não necessariamente porque as viagens corram mal. Seja a canção nacional, a de Alfama ou a do Choupal, o Porto também tem um fado. Aquela beira-rio é a nossa Severa. E canta que é uma maravilha...

P.S.: Volta.

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Damon at 11:14 da tarde