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cançao do momento: Carter Burwell, «Puppet love» Mario Netto Quem sou eu Para além de todos os teus sorrisos? Qual a minha história Senao a que desenhares para mim? Uma ousadia de gestos, Um improviso, uma dança de cordas… Quem sou eu, Amante das minhas loucuras, Criança que tarda em crescer? Nao ves que já é tarde Para mim? Nao ves que agora é a tua vez De dançar nas maos dos gigantes negros? Quem és tu Senao a minha voz, O meu sorriso estancado, Erguido de um momento em que te ris De um passo em falso, de uma pirueta atrevida? Entao fervo no meu sangue de farrapos, O meu coraçao de algodao em rama dá pulos Porque eu sou teu, «Eu sou teu!» E nao de uma qualquer prateleira cavernosa, E nao das maos pouco hábeis de um antiquário sedento De notas no bolso. Pulo mais alto, Grito sorrisos na tua voz E espero que nunca me esqueças, Que nunca o passar das horas Te faça entregar-me como alimento Para a arca monstruosa das recordaçoes passadas, Onde peluches moribundos habitam castelos de Lego em ruínas. Eu sou apenas O estender dos teus braços, Enquanto o despertador nao toca. Qualquer dia, Oiço o último aplauso. Se puderes, Nao cresças. Damon Durham. Damon at 2:20 da tarde
Há em cada um de nós um crepúsculo. Um fogo que se extingue com o passar das horas. Regressa para de novo sucumbir ao poder da agua salgada. Uma bailarina nua dança a nossa frente, no engenho de embalar a criança que todos somos. A sua pele escurece com o passar das horas. ? noite ela é o tecto do meu quarto. Suficientemente perto para que eu o observe. Demasiado longe para que eu lhe toque. Há em cada um de nós um crepusculo. Filho do dia e da noite. Damon at 9:35 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |