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terça-feira, novembro 13, 2007
Os animais e as catástrofes

Fim-de-semana prolongado, neste pedaço de terra abençoado pela sorte e por sabe-se mais quem, dependendo das crenças ou cepticismos de cada um. Já se mudou para a décima primeira página do calendário e apenas olhando com atenção nos apercebemos de que o Natal avança ao nosso encontro e já só está a pouco mais de um mês de distância. As janelas conservam-se abertas, como que para armazenar dentro de casa um pouco desse sol incomum, brilhante num céu cujo azul engana turistas e confunde os vendedores de gelados e os de castanhas. Sinal de perigo, dizem uns, e eu acredito… Desconfio de cada movimento das mãos humanas na manutenção da bola gigante que lhes serve de casa. Principalmente quando o poder ofusca cada um desses gestos, como se os braços precisassem de olhos e, acima de tudo, de coração. Mas isso, de momento, não vem ao caso.
Na televisão, as coisas são diferentes. Chegam-nos notícias de um México ensopado, poucos dias depois de vermos constantes chamas engolindo a Califórnia, não muito longe na simplificação de um planisfério. Já quase não há nomes para dar aos fenómenos – mais ou menos – naturais que todos os anos, durante os 12 meses, reviravoltam a vida de algum povo. As imagens dramáticas arrepiam-nos as refeições e a verdade é que somos verdadeiramente afortunados quando não sentimos na pele a revolta de um planeta demasiado cansado de agressões. Olho à minha volta e vejo os meus companheiros felpudos, acenando a cauda em jeito de concordância. Talvez eles ainda tenham mais sorte do que eu. Se o ser humano sofre com todas estas tragédias que juntam na mesma panela o fogo, a água e o vento, não se pense que sofrem menos os outros animais. (ler resto aqui)

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Damon at 6:13 da tarde