lkkk lkjhg
sábado, março 29, 2003
Se o céu fosse o mar, ele hoje estaria cinzento... É por isso que eu não gosto do céu cinzento; porque gosto do mar azul e verde. Acho piada quando ele adquire aquele tom que faz lembrar pasta de dentes... O cheiro fresco a ausência de cárie.
Estou longe do mar, fechado em casa e estaria certamente a andar de um lado para o outro dentro do quarto se desse algum jeito teclar assim. Sentei-me por um bocado. Está muito complicado encontrar material jeitoso para a agenda do UP...

Ontem, voltei a entrar lá. N' O Café, aquele de onde por uns tempos pensei que não voltaria a sair e afinal já estava cá fora... Arrependi-me. Eu devia vê-lo com outros olhos antes. Ou talvez estivesse atento a outros olhos, nessa altura, aparente e erradamente para sempre, Joana Sofia. As comparações fazem-te muito pequenina. Em tudo. Até nos sentimentos.

Sr. Brasil, ouvi dizer que fazes anos hoje. Mais uma vez, Parabéns... e se quiseres podes responder à mensagem que te mandei. Eu não me importo...

Lembrei-me de uma analogia... Este nosso Brasil, tão português e um tipo que parece que vai jogar logo por uma selecção que me custa reconhecer... um gajo que diz que é português, tão estupidamente Brasileiro...

Adeus, até ao meu regresso! Vou para a frente da batalha entre o que eu sinto e o que posso dar a entender...

Damon at 4:53 da tarde

sexta-feira, março 28, 2003

Sabes, estamos em guerra. Não parece mas é verdade. Explodem bombas dentro dos nossos ecrãs de televisão.

Damon at 5:26 da tarde


Qualquer coisa. Qualquer sopro filho de vento incógnito que abane o mundo. Qualquer arma que não dispare fogo mas água, líquidos corpos que encham de mar o que resta da terra. A distância óptima entre nós. A distância óptima entre as nossas vozes, afagadas de longe pelo vento, um qualquer vento pai incógnito do sopro quente das nossas gargantas. Já não há quem queira ler. Já não há quem queira resolver problemas para lá das palavras cruzadas no jornal de domingo, já não há cruzadas de palavras. Já não há tempo que a vontade de o ter não existe. A distância óptima no tempo entre nós. Qual é o espaço que o ar tem que ocupar entre nós? Qual o comprimento do sopro?

Damon at 12:01 da tarde

domingo, março 23, 2003

Bem, parece que vou, mais uma vez, regressar ao meu país de origem enquanto poeta. Vou novamente passar para lá dos portões e lembrar os tempos em que o meu estado normal era bem melhor. Haveria porventura melhor maneira de regressar à «maternidade» do Castêlo da Maia do que na forma de poesia?... Graças ao Adélio (a Associação de Estudantes lá da escola...) e a essa fantastique Cristina Fonseca, fui convidado para partilhar alguns dos meus pensamentos e sentimentos em verso com uma plateia que, espero, me dê mais atenção do que as editoras. Ah, claro que também podes ir, se quiseres. Não se paga. E deve ser um pouco mais mexido do que uma aula de imprensa com o Professor Correio da Manhã. Talvez mais lento... mas não sonolento!
Segunda-feira, dia 24 de Março
Escola Secundária do Castêlo da Maia
22 horas.

Damon at 2:28 da tarde