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Há pouco, parecia falar comigo, aquela doida de quatro patas. E se calhar falava. Porque ela não tem culpa absolutamente nenhuma de eu não ser capaz de a entender. Mas se calhar entendo-a. Leio no seu olhar redondo uma vontade simples, apenas e só uma porta aberta para uma liberdade momentânea, que lhe permita voar enquanto salta por cima de um pequeno arbusto recém-nascido; ser a fêmea de um lobo enquanto uiva em direcção ao céu que resmunga – o tempo não é de cantorias; ser Eusébio enquanto persegue a pequena bola corroída, vendo-a bater nas tabelas do portão, das paredes, das esquinas e das árvores. Deixo-a ir. Mas apenas enquanto não chove. «É a vida», digo-lhe, «não olhes para mim assim, faria o mesmo a uma filha». (ler resto aqui) Damon at 1:05 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |