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Os indianos andam a entreter o mundo com as suas histórias de miséria, vendendo-as trajadas de cómicos contos, peripécias engraçadas que até parecem não ultrapassar a fantasia. Não há aqui crítica. Sou um fã assumido e perdido no tempo de Danny Boyle, gosto muito do seu “Slumdog Millionaire”, como já gostava do “Millions”, do “28 days later” e A-D-O-R-A-V-A o “Trainspotting”. Ando a ler “O Tigre Branco”, de Aravind Adiga, na mesma onda. Estou a gostar. O meu pensamento não vai tanto na direcção da Índia e de toda a sua rica história. Tudo isto faz-me pensar no enorme potencial cómico que Portugal tem para entreter o resto do mundo. Escritores e argumentistas do nosso país, olhem à volta, para a forma de conduzir dos portugueses, para a forma como nos atendemos e desentendemos em lojas e cafés, para a assiduidade de políticos e saltimbancos no nosso parlamento, para recibos verdes e cunhas – ai as cunhas – e burrocracias e para a forma como estacionamos no lugar do deficiente e nos estamos a (…) para isso, para os autarcas pegados de estaca e para os presidentes de clubes de futebol, etc. etc. etc. Não nos falta material. Somos um saco azul carregadinho de presentes para a inspiração literária e cinematográfica dos nossos criativos. Etiquetas: cinema, india, literatura, portugal Damon at 5:32 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |