lkkk lkjhg
quinta-feira, maio 05, 2005
cançao do momento: coldplay, «speed of sound»

após receber cartas de reclamaçao da alta autoridade para a comunicaçao anti-social, do Deco, do alto comissário para as minorias éticas, do movimento das forcas amadas, do sindicato dos trabalhadores da disfunçao púbica, da comissao de desprotecçao aos hiper-protegidos, da confraria da maç? frita com run, do cónego cogumelo, do tapa-bento XVI, da comissorum praxorum sopensorum em bebedorum e da associaçao dos leitores de jornais, revistas, blogues e dvd's e cassetes, a gerencia deste blogue deliberou que era altura de quebrar o ritmo depressivo e com um ligeiro sabor a xarope para a tosse comprado no ervanário que esta instituiçao de inutilidade pública vinha adoptando nos últimos tempos. Assim, como nao temos o jeito para contar anedotas da mulher do presidente dos EUA, resolvemos presentear-vos com uma lufada de boa disposiçao na melhor tradiçao centenária dos blogues:

lol lol lol lol lol lol lol lol lol lol lol lol
:-) ;-) :-) ;-) :-) ;-)

estao a ver como somos felizes?
o mundo nao gosta de pessoas tristes!
pronto, vamos lá voltar ao costume...

Damon at 12:22 da manhã

domingo, maio 01, 2005

este domingo, fizemos uma petiscada de silencio... convidamos os fantasmas, as paranoias e a ausencia e depois de nos fartarmos de engolir angustias, refastelámo-nos lá fora, na apatia. só ao fim da tarde, quase a hora do jantar, alguem se lembrou de propor uma musica e assim, dançámos ao som das portas a bater.

Damon at 8:18 da tarde


cançao do momento: new order, «hey joe»

Piromania

Pelo teu olhar de terra queimada,
Presumo que também olhes para lá,
Na direcçao de um horizonte
Frequentemente embaciado
Pela poeira das cinzas.

Pelas tuas maos, cavadas do trabalho
De encontrar um poço onde um dia
Te possas esconder do mundo bonito,
Presumo que nos devamos apresentar.

Mas para que palavras?
Vamo-nos sempre lembrar
De um encontro
Num dia seco
Como uma queimadura.

Nao trocamos
Morada nem e-mail
Nem número de telemóvel,
Sabemos que um dia…

Nao apressas o passo,
Tens a sabedoria de quem reconhece
Que o inevitável acontece
E que a trovoada é pólvora seca
E que os deuses também se cansam
De esperar sentados.

Entre os teus cabelos cinzentos,
Cabos fire wire na tua pele,
Corre o vento sul, guardiao de um deserto,
Decerto faminto de um curto-circuito.

Pelo amor de Deus ao Diabo
Que lhe trata do solário
E do aquecimento central,
Presumo que ainda nos vamos encontrar,
Refrescando os olhos no brilho.

Há um calafrio,
Um calor frio que nos percorre,
Que nos une e damos as maos,
O tempo suficiente
Para que as rochas dos nossos dedos
Se toquem e criem ciencia,
Numa maravilhosa experiencia
De electricidade estática.

Uma pequena amostra,
Um desenho de cores quentes
Nasce dos nossos corpos
E entao viramos as costas
E partimos sem dizer adeus.

Nunca te disse o meu nome
Mas sabes que ele se pronuncia
Como o riscar de um fósforo.

Nunca me disseste o teu nome
Mas eu sei que já o ouvi dizer
Numa noite de S. Joao.

Um dia,
Ainda nos vimos
Num vulcao
E há-de ser a lava
A fermentar
A nossa descendencia.

Um dia,
Ainda nos vamos
Ver
Com olhos
De luz.

Um dia,
Ainda nos vamos
Ver
Nos incendios.

Obrigado, Gonzaga, pela contribuiçao... Há frases que saem por acaso e depois, estao lá os maldosos para lhes deturpar o sentido... :-)

Damon at 4:37 da tarde