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cançao do momento: coldplay, «speed of sound» após receber cartas de reclamaçao da alta autoridade para a comunicaçao anti-social, do Deco, do alto comissário para as minorias éticas, do movimento das forcas amadas, do sindicato dos trabalhadores da disfunçao púbica, da comissao de desprotecçao aos hiper-protegidos, da confraria da maç? frita com run, do cónego cogumelo, do tapa-bento XVI, da comissorum praxorum sopensorum em bebedorum e da associaçao dos leitores de jornais, revistas, blogues e dvd's e cassetes, a gerencia deste blogue deliberou que era altura de quebrar o ritmo depressivo e com um ligeiro sabor a xarope para a tosse comprado no ervanário que esta instituiçao de inutilidade pública vinha adoptando nos últimos tempos. Assim, como nao temos o jeito para contar anedotas da mulher do presidente dos EUA, resolvemos presentear-vos com uma lufada de boa disposiçao na melhor tradiçao centenária dos blogues: lol lol lol lol lol lol lol lol lol lol lol lol :-) ;-) :-) ;-) :-) ;-) estao a ver como somos felizes? o mundo nao gosta de pessoas tristes! pronto, vamos lá voltar ao costume... Damon at 12:22 da manhã Damon at 8:18 da tarde
Piromania Pelo teu olhar de terra queimada, Presumo que também olhes para lá, Na direcçao de um horizonte Frequentemente embaciado Pela poeira das cinzas. Pelas tuas maos, cavadas do trabalho De encontrar um poço onde um dia Te possas esconder do mundo bonito, Presumo que nos devamos apresentar. Mas para que palavras? Vamo-nos sempre lembrar De um encontro Num dia seco Como uma queimadura. Nao trocamos Morada nem e-mail Nem número de telemóvel, Sabemos que um dia… Nao apressas o passo, Tens a sabedoria de quem reconhece Que o inevitável acontece E que a trovoada é pólvora seca E que os deuses também se cansam De esperar sentados. Entre os teus cabelos cinzentos, Cabos fire wire na tua pele, Corre o vento sul, guardiao de um deserto, Decerto faminto de um curto-circuito. Pelo amor de Deus ao Diabo Que lhe trata do solário E do aquecimento central, Presumo que ainda nos vamos encontrar, Refrescando os olhos no brilho. Há um calafrio, Um calor frio que nos percorre, Que nos une e damos as maos, O tempo suficiente Para que as rochas dos nossos dedos Se toquem e criem ciencia, Numa maravilhosa experiencia De electricidade estática. Uma pequena amostra, Um desenho de cores quentes Nasce dos nossos corpos E entao viramos as costas E partimos sem dizer adeus. Nunca te disse o meu nome Mas sabes que ele se pronuncia Como o riscar de um fósforo. Nunca me disseste o teu nome Mas eu sei que já o ouvi dizer Numa noite de S. Joao. Um dia, Ainda nos vimos Num vulcao E há-de ser a lava A fermentar A nossa descendencia. Um dia, Ainda nos vamos Ver Com olhos De luz. Um dia, Ainda nos vamos Ver Nos incendios. Obrigado, Gonzaga, pela contribuiçao... Há frases que saem por acaso e depois, estao lá os maldosos para lhes deturpar o sentido... :-) Damon at 4:37 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |