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A Queda dum Marmanjo Eis o segundo dia – nesta temporada – de Portugal sem governo. Ou melhor, o executivo está lá, mas é como se não estivesse. Cheira-me que a própria acção de encomendar uma pizza para o almoço lhe é negada, neste momento. A queda do porreiraço José Sócrates devia ter-me alegrado. Fui um entre as dezenas de milhar presentes numa manifestação amaldiçoada pelos comentadores alapados. Senti-me minúsculo numa Praça da Liberdade tão pequena para tanta gente. Mas a queda do nosso “magalhânico” PM deixou-me estupidamente apático. É que a seguir vi o ainda mais porreiro Pedro Passos Coelho e a comida começou-me a enjoar, enrolando-se-me no céu-da-boca sem pôr pés ao caminho descendente. A presença – não por si só, mas a forma que ela tomou – do líder do PSD, futuro timoneiro do país – desculpem lá, ó senhores da Direita, eu sei que preferem “homem do leme”, “timoneiro” era Mao demais – no funeral do grande Artur Agostinho fez-me piscar os olhos duas longas vezes, como quem diz, “estou cansado destes marmanjos e não tenho horizonte”. Não posso estar aqui com falsos optimismos, esses deixo-os para o Jorge Jesus que ainda acredita no título. Lamento mas não consigo acreditar num futuro próximo. Etiquetas: josé sócrates, pedro passos coelho, política Damon at 6:59 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |