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Maré Cheia Rios amargos, sem baixa-mar. Como os olhos - quem lhes roubou desertos? Só a ternura, infatigável, constrói diques e enxota memórias transbordantes. Júlio Machado Vaz (esse poeta da ciência...) Damon at 7:17 da tarde
Gosto dos dias em que o Sol nos vem visitar. Estou demasiado saturado da chuva que molha até por dentro. Gosto de caminhar e sentir na pele o frio que me lembra de estar vivo. Que me faz querer-te por perto. Que me lembra de estar frio. Mas eu gosto da melancolia. Quero passar a manhã às voltas pela cidade sem parar. Ir ver a origem do meu mundo. O Little Bang que deu origem a todas as recordações. De tarde, vou até à praia sentir a brisa líquida e ouvir Elvis Costello. Gosto dos dias em que o Sol disfarça as nuvens que pairam acima da minha cabeça. É tempo de levantar os olhos e procurar no azul do céu os sonhos que ainda podem crescer. Tu ainda podes crescer e se calhar mudar de ideias. Se calhar acabar de vez com a chuva. 365 dias de Sol por ano. 366 se for bissexto. Gosto dos dias em que me vens visitar. Trazes sempre o Sol guardado nos olhos e dás-me um bocadinho quando sorris. Nem me importava que chovesse desde que só por fora. Nem me importava que chovesse sempre desde que tu me alimentasses com o teu Sol. Estou demasiado saturado das inundações e infiltrações e não há canalizador que me resolva o problema. E os incêndios que subsistem debaixo de água são sóis que não conseguem chegar à superfície, são fogo que quer alimentar o teu brilho. Quero que chova lá fora. Damon Durham. Damon at 12:21 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |