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O dia em que se celebra a Restauração da Independência ganha significado simbólico nos dias que correm. Está muito bem que lhes chamemos “nuestros hermanos”, conheço muitos irmãos que se dedicam quase profissionalmente a passar a perna uns aos outros. No entanto, por uma coincidência que deve fazer pensar, a celebração da separação entre Portugal e Espanha acontece, este ano, na véspera do anúncio da FIFA que ditará quem irá organizar o campeonato do mundo de futebol de 2018. A suposta “candidatura ibérica” – tão ibérica como as linhas aéreas espanholas ou o presunto – parece ser uma das favoritas. Um jornalista da SIC dizia há pouco que seria histórica a vitória da proposta conjunta, uma vez que Portugal nunca organizou uma competição desta dimensão. Entristece-me que se considere histórica esta esmola vinda de Madrid, quando nada mais é senão uma humilhação extrema para o nosso país. Dos 21 estádios apresentados à FIFA, 3 são portugueses – Alvalade, Dragão e Luz. Das 18 cidades, apenas 2 são em Portugal – Lisboa e Porto. O representante da candidatura junto do comité da FIFA é espanhol. Nos últimos dias, veio a público a hipótese de tanto o jogo de abertura como a final serem jogados em território espanhol. Parece-me que não é preciso apresentar mais nada, vale? Etiquetas: candidatura ibérica, futebol, portugal Damon at 3:30 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |