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sábado, agosto 28, 2010
Sempre que fecho os olhos

Às vezes,
Preciso de fechar os olhos
Para me entreter
Na teia dos sonhos,

Perder-me no rumo,
Brincar com as cordas
De uma guitarra velha,
Esquecida no sótão,
Ao lado de caixas de cartão
Cheias de brinquedos.

Há uma magia de nuvens
No meu céu.
Um momento.
Uma memória.
Uma selvagem esperança
De voltar ao princípio do mundo.

Há uma criança que brinca
No meu sótão.

Há uma criança que brinca
No meu jardim.
Que colhe flores
Sem as matar.

Tenho um armazém
De esboços
Na despensa
Da minha sala de estar.

Sou uma honestidade
De claro-escuro,
Sempre que fecho os olhos,
Sempre que uso os olhos
Para ver.

Há uma chávena
De chocolate quente
E um pratinho de biscoitos
Algures à minha espera.

Às vezes.
Sempre que fecho os olhos.

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Damon at 2:53 da tarde