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Sempre que fecho os olhos Às vezes, Preciso de fechar os olhos Para me entreter Na teia dos sonhos, Perder-me no rumo, Brincar com as cordas De uma guitarra velha, Esquecida no sótão, Ao lado de caixas de cartão Cheias de brinquedos. Há uma magia de nuvens No meu céu. Um momento. Uma memória. Uma selvagem esperança De voltar ao princípio do mundo. Há uma criança que brinca No meu sótão. Há uma criança que brinca No meu jardim. Que colhe flores Sem as matar. Tenho um armazém De esboços Na despensa Da minha sala de estar. Sou uma honestidade De claro-escuro, Sempre que fecho os olhos, Sempre que uso os olhos Para ver. Há uma chávena De chocolate quente E um pratinho de biscoitos Algures à minha espera. Às vezes. Sempre que fecho os olhos. Etiquetas: inglaterra, poema Damon at 2:53 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |