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Alma Road Foi num Agosto de sombras, De chuva inglesa, miudinha e certeira, Que pus pés ao caminho E por entre a humidade, Fiz o que me era suposto: Caminhei. Pela Alma Road, Andei em linha recta, Sem medo dos bichos da noite, Das lojas de take away Exaustas e assombradas Ou dos condutores de olhar perdido E lágrimas no pára-brisas. Pouco antes de chegar À Silver Lady, reparei Que a Tentação caminhava ao meu lado, Lembrando-me outras noites Feitas de frio mas não de chuva, De uma cidade de anjos E não de uma rua de almas. A Tentação, Leve e sorridente, Riu-se comigo do sinal de “no exit” À porta do cemitério. Convidou-me a tomar um copo Num dos bares de Charminster. Acenei-lhe que não Como quem recusa responder A um inquérito de rua. Mantive os olhos no horizonte E disse-lhe: “Lamento desiludir-te. Eu não bebo; choro.” E continuei, Como quem caminha à beira-Tejo, Ao ritmo dos The Cure, Em passos decididos A seguir o relevo Do passeio. Até que o dia me levasse. É que a outra Alma Road Vai ter a Charminster; Esta apenas vai. Etiquetas: inglaterra, poema Damon at 11:59 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |