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Lost without you ![]() As séries, ao contrário dos filmes, são muito mais do que instantâneos que se guardam na gaveta depois de vistos uma vez. Duas, três, quatro, que seja. Continuam a ser memórias isoladas. As séries tornam-se hábitos, rotinas como o café dos domingos de manhã ou a ida ao bar, à sexta à noite. Isso acontece mesmo que as vejamos de uma assentada e não esperando pela tradicional transmissão televisiva. Seis temporadas equivalem a muitas horas, acima de tudo a uma ilusão de cumplicidade extraordinária. Não fosse uma – desejável – racionalidade a relativizar as coisas, e o fim do Lost equivaleria a uma amarga despedida de muitos amigos chegados. Claro que entretanto outras séries tomarão o seu lugar e rapidamente me habituarei a “sair” com outras pessoas, noutros sítios, com outros temas de conversa. Ao longo da série, houve – como é normal em qualquer um – personagens que fui sentindo mais próximas, por razões diferentes: pelo carácter, pela beleza, pela qualidade do actor ou da actriz. Por estes e por outros motivos dificilmente explicáveis sem a ajuda de um psicanalista, o Locke, o Sawyer, o Ben Linus, o Desmond e – claro – a Kate destacaram-se das outras, mesmo tendo em conta o inegável talento do Matthew Fox (Jack) ou do Naveen Andrews (Sayid). Aos actores que deram vida a todas estas personagens, espero vê-los em breve noutras paragens. Mesmo correndo o risco de os confundir com os passageiros do voo Oceanic 815 e consequentes conhecimentos. Damon at 6:04 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |