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segunda-feira, maio 11, 2009
Quase chove. No céu, a ameaça dura desde sexta-feira. Acordei e li as promessas no papel de parede cinzento. Li as promessas e sorri triste como faço quando oiço os políticos. Esses também todos cinzentos. As nuvens soaram demasiado sérias. Ainda me assustei. Os cães uivaram à distância. O comboio que um dia passou nas redondezas buzinou mais perto. Mas sempre quase. Sempre esse quase que não deixa ser. Apenas aproximar, ao mesmo tempo que afasta.

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Damon at 12:51 da manhã