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História da chuva Quero chover, Encharcar de mim os teus cabelos, Dar brilho à tua pele esquecida De amor, de abraços, de apoios. Fazer história, correr rua abaixo, Em direcção ao rio turvo, Onde se misturam as lágrimas E os químicos, lavada a roupa suja, Quero polir as pedras, Esculpi-las das memórias Da minha passagem por ti. Quero riscar as luzes, Criar ilusões nos reflexos, Fazer-te sorrir, acreditando Na inocência das águas, As mesmas que matam em alto mar. Que me bebas, Que me chores, Que laves em mim os dedos cansados, Que te queixes dos meus dias, Usando-me como desculpa Para as horas em que és insuportável. Prefiro chover eu. Não gosto que chovam pedaços de céu. E não quero que sejas tu A desfazer-te em dias cinzentos. Etiquetas: poema Damon at 3:43 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |