lkkk
lkjhg
Frente ao espelho I Cá estou eu, Mais uma vez, Frente ao espelho. Fina tela de gozo. Espera por mim todos os dias. É como se do outro lado Eu fosse mais feio, Pior ainda porque o vidro Se foi riscando Com o cair da areia Da erosão dos tectos. Cá estou, no entanto, incapaz De me pôr a andar, Dar de frosques A toque de corrida, Sem nunca voltar o pescoço Para dizer adeus. Limito-me a Contemplar a figura odiada, Desejar outra em lugar dela, Chego a ter pena do que vejo. Fico aqui horas a fio, Cosendo incapacidades, Inércias e indecisões. Etiquetas: poema Damon at 6:09 da tarde
|
outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |