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quarta-feira, julho 25, 2007
Para uma gata que morreu saudades

A verdade é que pedi emprestada a beleza triste do título a uma dona enlutada. A quem me dirijo em jeito de carta aberta, ao mesmo tempo que aceno ao animal que acabou por ver a última das sete vidas ser-lhe retirada da frente cedo demais. Era uma gata branca, de um branco como nunca vi em mais nenhum animal, parecia feita de nuvem. Muitas vezes a elogiei por isso. Ela, vaidosa, ignorava-me, deixava-se ficar no seu canto. A dona dizia que eu exagerava. No fundo, sabia que eu tinha razão, que aquele felino que se deitava nas suas costas em noites frias de Inverno era realmente um exemplar de rara beleza. Mesmo que não fosse. Ainda que tivesse o pêlo feio e as cores mal combinadas não mudaria o sentido das minhas palavras e das palavras que deram origem a este texto. (ler resto aqui)

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Damon at 1:03 da tarde