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Morreu Carlos Pinto Coelho. E é verdade, não é esta a hora própria para amargurar a forma como este grande jornalista foi tratado na hora da saída, por muito que essa tentação me bata à porta. Quero sim relembrar a importância de um homem que, para alguém como eu, que cresceu nos anos oitenta, numa casa onde a cultura nunca teve um lugar à mesa, quando muito ia-se buscar um banco à cozinha, acabou por ser informador e formador. Se a carreira de Carlos Pinto Coelho fosse um texto, eu acabá-lo-ia com reticências e nunca com um ponto final. E com muito estilo - classe - pelo meio, como o pormenor importantíssimo de saber rir de si próprio. Carlos Pinto Coelho sabia ser cromo, mas era um daqueles raros, valiosíssimos, de um craque e nunca de um jogador mediano. Somos todos herdeiros da imensa riqueza que este homem nos deixou. Etiquetas: carlos pinto coelho, cultura, jornalismo Damon at 11:51 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |