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sexta-feira, janeiro 22, 2010
Uma pausa no trabalho para escrever sobre futebol. Ou melhor, não é bem sobre futebol. É mais sobre a atmosfera circense que envolve a modalidade, em Portugal. Diz o ditado que “quem está de fora racha lenha”, pois eu diria, neste momento, que “quem está de fora queima-se mais facilmente”. Para nós, que estamos longe de um país que, apesar de tudo é o nosso; que, apesar de tudo, adoramos; que, apesar de termos sempre que acrescentar “apesar de tudo”, queremos ver a funcionar… Bom, recebemos as notícias, sentimo-las cá dentro, e partimos para imediatas comparações com o local onde estamos. Não que Inglaterra seja perfeita, muito mas mesmo muito longe disso, mas há duas situações que… valha-nos Deus… só nesse país:

- O historial de Sá Pinto como jogador não deixa grande margem para dúvidas. Quando me apercebi de que era ele o substituto do Pedro Barbosa como dirigente do Sporting, esfreguei as mãos à espera do filme à Jackie Chang. Só tive que esperar dois meses. O diálogo entre o emotivo jogador e o pseudo-português Liedson, a acreditar n’ A Bola, é absolutamente ridículo. Lamentável que um dirigente jovem não tenha um pouco mais de sangue frio.

- As gravações dos telefonemas de Pinto da Costa foram postas no YouTube. Atenção, que não são imitações à Contra-Informação. Dei-me ao trabalho de ouvir algumas dessas obras-primas e devo dizer que a riqueza visual da linguagem é notável. Ainda que fosse a falar de feijões ou de canalizações, a baixeza daqueles discursos devia ser suficiente para pôr aquelas pessoas a ver o sol aos quadradinhos. Deprimente. Cómico mas deprimente.

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Damon at 5:00 da tarde