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«Os cães e os gatos são bonitos, mas fazem muitas asneiras…», diz a senhora no metro. É incrível como estas pessoas conseguem ter um aspecto tão cheio de razão, logo pela manhã. São oito e meia e as minhas pálpebras atraem-se magneticamente, querem fechar-se de uma forma hermética, como aquelas embalagens modernas para guardar os alimentos. A senhora prossegue, colocando os óculos para ter ainda mais razão: «Eu já tive alguns cães. Em pequenos, têm sempre piada e os miúdos adoram-nos. O pior é quando começam a fazer buracos… Tive um, há uns anos, que me deu cabo das pencas que eu tinha plantado no quintal. Dei-lhe uma coça, claro está, e fechei-lhe o portão para ele ir dar uma volta, a ver se aprendia a lição. Nunca mais voltou.». A senhora no metro olha em frente e acena ligeiramente a cabeça, num gesto exclusivo de pessoas com mesmo muita razão. (ler resto da crónica aqui) Damon at 12:45 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |