lkkk
lkjhg
cançao do momento: new order, «hey joe» Piromania Pelo teu olhar de terra queimada, Presumo que também olhes para lá, Na direcçao de um horizonte Frequentemente embaciado Pela poeira das cinzas. Pelas tuas maos, cavadas do trabalho De encontrar um poço onde um dia Te possas esconder do mundo bonito, Presumo que nos devamos apresentar. Mas para que palavras? Vamo-nos sempre lembrar De um encontro Num dia seco Como uma queimadura. Nao trocamos Morada nem e-mail Nem número de telemóvel, Sabemos que um dia… Nao apressas o passo, Tens a sabedoria de quem reconhece Que o inevitável acontece E que a trovoada é pólvora seca E que os deuses também se cansam De esperar sentados. Entre os teus cabelos cinzentos, Cabos fire wire na tua pele, Corre o vento sul, guardiao de um deserto, Decerto faminto de um curto-circuito. Pelo amor de Deus ao Diabo Que lhe trata do solário E do aquecimento central, Presumo que ainda nos vamos encontrar, Refrescando os olhos no brilho. Há um calafrio, Um calor frio que nos percorre, Que nos une e damos as maos, O tempo suficiente Para que as rochas dos nossos dedos Se toquem e criem ciencia, Numa maravilhosa experiencia De electricidade estática. Uma pequena amostra, Um desenho de cores quentes Nasce dos nossos corpos E entao viramos as costas E partimos sem dizer adeus. Nunca te disse o meu nome Mas sabes que ele se pronuncia Como o riscar de um fósforo. Nunca me disseste o teu nome Mas eu sei que já o ouvi dizer Numa noite de S. Joao. Um dia, Ainda nos vimos Num vulcao E há-de ser a lava A fermentar A nossa descendencia. Um dia, Ainda nos vamos Ver Com olhos De luz. Um dia, Ainda nos vamos Ver Nos incendios. Obrigado, Gonzaga, pela contribuiçao... Há frases que saem por acaso e depois, estao lá os maldosos para lhes deturpar o sentido... :-) Damon at 4:37 da tarde
|
outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |