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As horas mortas Horas que morrem, Atropeladas por autocarros Desgovernados, Cruéis e ávidos de tempo, N?o as vejo E atravesso sempre Na passadeira. As horas moribundas, Gordurosas, Transpiradas pelo excesso De exposiç?o ao sol, Acenando, a custo, Os ponteiros desiguais, Um para cada lado. Horas que morrem E que matam Porque d?o que pensar E sobretudo Porque d?o tempo para pensar. Horas cruéis! N?o tenho tempo Para ver as horas Que morrem, Deixo-as morrer Numa eutanásia cobarde De quem tem medo De ter tempo. Damon at 12:52 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |