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Acredito que, quando nasceste, trazias nos grandes olhos castanhos o desejo de viajar. Acredito que quando, pela primeira vez, os grandes olhos viram o mundo, mexeste os bracinhos inocentes e tentaste comunicar as tuas primeiras vontades através de gestos que apenas enterneceram. Irritada, por momentos, franziste duas sobrancelhas minúsculas de uma forma que mais ninguém consegue, acabando por desenhar duas infantis manchas vermelhas nas bochechas, quando te apercebeste de que havia gente a olhar para ti. Acredito que nasceste com sono. Ou melhor, tu é que dizer que queres dormir porque, no fundo, acredito que o que tu desejas é sonhar. Mesmo que os sonhos passem por ti sem que te apercebas. Acredito que, momentos depois de nascer, sorriste e os dois grandes olhos castanhos sorriram contigo. Acredito que esse dia foi há precisamente vinte e dois anos. Acredito que os culpados pelo teu repentino existir merecem uns valentes parabéns… (e já agora, tu também). Damon at 4:52 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |