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Pedaço de papel Sou o poema rejeitado, Atirado para o lixo Pelas m?os do progenitor, Reescrito vezes sem conta, Rejeitado vezes sem conta. ?s vezes, Quando o balde é despejado, Ainda me despeço Das contas telefónicas fora de prazo E das cartas que trouxeram más notícias E, num impulso, Regresso ao mundo, Ofereço-me como uma nova tentativa De levar um sorriso ao coraç?o de alguém. Mas há sempre uma m?o Cheia de veias, Cheia de pele, Ossuda e sem sentimentos Que me amachuca mais um pouco, Que me rasga em pedaços Rigorosamente quadrados E depois me devolve ao poço sem fundo Onde os poetas enterram os filhos imperfeitos. Já nem a fita-cola me vale. N?o há livro que me queira Nem metáfora implantada Que faça de mim desejado. Sou o poema rejeitado, Filho do azar e da falta de inspiraç?o, Que percorre, ao sabor do vento, as ruas ? espera de uma chuva que acabe com a dor. Damon Durham. Damon at 5:44 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |