Canção do momento: Mirah, «Recommendation»
Qual das faces me mostras? Qual de entre todas as que guardas dentro do teu corpo, como se o teu corpo fosse uma bolsa de rostos? Uma bolsa que abres conforme as necessidades e os caprichos. Uma bolsa de onde descarada mas subtilmente tiras uma máscara com que enfeitas a cara. Qual cara? Ainda sabes qual é a tua cara? Será que alguma das tuas faces é a verdadeira? Será que as misturaste todas dentro da bolsa e agora pensas que a tua verdadeira face é a da falsidade, enquanto que a verdadeiramente tua entretanto se misturou com todas as outras, baralhadas como um baralho de cartas, confusas como os castelos de cartas podem ser quando se desmoronam? Quem és tu, hoje? Quem és tu que passas por mim na rua e eu não te reconheço, ou melhor, não te conheço, porque para te reconhecer, precisava de alguma vez ter-te conhecido... Quem és tu hoje, malabarista de retratos?
(Foi o texto que resolvi escrever sobre o Carnaval... Foi a fantasia que costurei e vesti... Bem se vê que esta não é propriamente a minha altura preferida do ano... Nunca gostei de samba e sempre adormeci quando me punham a ver os desfiles no Rio.)
Damon at 12:49 da manhã
outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again.
um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão.
um filme: «Memento».
um disco: «King of limbs», Radiohead.
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again.
um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão.
um filme: «Memento».
um disco: «King of limbs», Radiohead.