lkkk
lkjhg
![]() Progressivamente, como eu digo. Quase sem que o mundo se aperceba. Apenas eu e alguns paparazzi que rondam a porta do meu quarto em busca de sangue visível. Claro que apenas levam daquele transparente que cai dos olhos, mas eles insistem. Um dia, vais acordar e perceber que todos aqueles dias em que rimos de corpo inteiro não passam de recordações encerradas em livros agrafados, com capas feitas com colagens, ou cassetes onde as vozes fazem o favor de mostrar a felicidade que um dia existiu. Nesse dia, vais lembrar a campainha do telefone, as frases típicas que fomos acumulando e a cafeína quente que derramámos em conversas de todas as cores e formatos. Nesse dia, vais-te aperceber de que tudo mudou, há muito tempo. Progressivamente, como eu digo. Nesse dia, vais-te lembrar e vais-te esquecer, adormecido na pele quente de alguém encostado a ti. Damon at 3:25 da tarde
|
outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |