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![]() Não há tempo. Ele esgota-se em círculos, em frente a um computador, a ver ondas sonoras passar, a ouvir vezes sem conta as mesmas palavras e a contar segundos para um discurso que se quer jornalístico. Não há tempo para pegar nos cd's emprestados e ir ouvi-los para o jardim, enquanto o vento nos faz desejar os braços de alguém. Ainda não consegui ouvir o Elliott Smith (desculpa, Joana!) Ainda não consegui ouvir a P.J. Harvey (desculpa, João!) Queria passar a vir cá mais vezes, talvez pelo secreto desejo de compensar o tempo perdido em silêncio. Mas agora não dá. Amanhã, quando as ondas deixarem de ser manchas no monitor e puderem, enfim, rebentar na areia da praia. Eu quero estar lá, a apanhar bocadinhos de onda com as mãos em concha, com o meu discman carregadinho de grandes melodias. Damon at 12:49 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |